Palavras ao vento #1

Textos escritos durante o curso de Escrita e Narrativas com o Henry Bugalho

Acho que nunca foi tão difícil deitar as palavras no papel. A distração chega assim do nada e o foco vai embora.

Passo os dias com a ideia na cabeça: sentar, escrever, começo, meio e fim. Às vezes mal chego perto do meio.

“Vai Juliana, uma página que seja, você gosta de fazer isso!” É o que reproduzo na caixola.

Acho que desde pequena a escrita está no meu top list (junto com a fotografia)!
Me lembro de “roubar” a Olivette da minha mãe e dizer que dali iria sair o meu primeiro livro! Por mais que algumas vezes eu ouvisse:

Não é mais fácil usar o computador? E eu pensava: Ah, é muito mais charmoso ourvir as letras beijando um pedaço do papel!

Anos se passaram, vários inícios de contos, histórias, pensamentos soltos e nada de concreto ainda, nada publicado.

Tenho para mim que uma das coisas mais íntimas que podemos ter com alguém, é permitir mostrar as nossas palavras.
Por meio delas nos despimos e mostramos como somos realmente, nosso mundo interior ali, nu e sem qualquer tipo de máscara.

Quem sabe esse trecho possa ser o começo de algo que está por vir há muito tempo.
Ou só mais um dos vários começos interrompidos pela minha timidez.

Se chegou até aqui, obrigada pela sua leitura. Se gostou e quiser compartilhar, agradeço :)

Se quiser descontrair, pensamentos soltos aqui ou em italiano qui.